domingo, 29 de maio de 2011

Cacela

Cacela Velha



Está desse lado do verão
onde manhã cedo
passam barcos, cercada pela cal.


Das dunas desertas tem a perfeição,
dos pombos o rumor,
da luz a difícil transparência
e o rigor.


Eugénio de Andrade

18 comentários:

Luis Eme disse...

é um lugar por onde passo todos os Verões...

beijinho Isamar

Fátima Pereira Stocker disse...

Sopraram os ventos e os Homens segiram-lhes o rumo.
Ficou só aquilo que não pode ser mudado.
Ficaram as paredes
e ficou a luz que lhes confere a aparência da vida,
a tal em que estamos de passagem
- como os Homens de Cacela.
Cacela, terra onde somente a igreja recorda o nome antigo.
___
Então é por aqui que a minha amiga tem andado! Deixe-me dizer-lhe da mina alegria por a saber activa.

Um abraço

gaivota disse...

é bonito, também conheço... embora, como sabes, as minha preferências são mais "para cima"!
e eugénio de andrade sabe sempre bem ler!
beijinhosssssss milessssssss

João Roque disse...

Por incrível que pareça, não conheço; disso me penitencio.

Fernando Santos (Chana) disse...

Bela fotofrafia...belo poema...Espectacular....
Cumprimentos

tecas disse...

Conheço e concordo plenamente. Um bela foto bem sugestiva...
Magnifico.
Bem haja querida, pelas palavras de amizade e carinho, deixadas no meu blog.
Bjito amigo e uma flor

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

que linda foto!

boa semana!

beij

Anónimo disse...

Belíssimo poema e extraordinária ilustração.

O Sotavento está cheio de belas surpresas.

Bjs

Amadora disse...

Non teño o gusto de coñecer un lugar tan fermoso. Eu sinto a túa terra coma miña propia, o mar... Eu vivo ao carón da súa beiriña. Non podería repirar sen el... Unha aperta desde Galiza, desde o lugar onde o mar Cantábrico e o Océano Atlantico xunguen nunha só e profunda cor azul.

JUAN FUENTES disse...

fotos muy interesantes

Graça Pires disse...

Um belo lugar! Um poema claro e transparente, como só o Eugénio sabia.
Beijos.

Zé Povinho disse...

Como gosto de povoados assim pequenos e com muros bem caiados.
Abraço do Zé

Carlos Ramos disse...

Aprendi a gostar do Eugénio, hoje acho-o um... Génio. E também Sophia sempre...

Espaço do João disse...

Mas...Que mais posso fazer do que pedir perdão? Há quanto tempo por aqui não passava? Como se pode esquecer os primeiros blogs? Imperdoável...
Bem sei que ultimamente também tenho andado arredado desta máquina, mas penso que não pode ser admissível.
Também a saúde não tem ajudado , mesmo assim não se perdoa.
Tentarei ser mais assíduo.
Um abraço.

GS disse...

Não conheço! Mas a panorâmica é linda!

E os versos de Eugénio de Andrade! Depois de Sophia, é o poeta que melhor fala e sente o mar!

É com alegria que tento retomar esta amizade virtual, visitando todos os 'amigos' que estão sempre por perto!

Excelente semana, querida 'Isamar'!

Um beijo,

Ana disse...

Um lugar maravilhoso a que as palavras do poeta fazem jus !
Beijinho, Isamar *

greentea disse...

Parece linda a aldeia , um pouco ao género do Baleal que eu gosto tanto ...

Filoxera disse...

Bonito post, combinando a imagem com as palavras de Eugénio de Andrade...
beijinhos.