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Um dia, gastos, voltaremos
A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.
O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nosso membros lassos
A leve rapidez dos animais.
Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Um dia, gastos, voltaremos
A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.
O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nosso membros lassos
A leve rapidez dos animais.
Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala.
Sophia de Mello Breyner Andresen
8 comentários:
Que bom que está de volta!
E eu fui a primeira a deixar beijinhos!
A Sophiamar a falar do mar nas palavras de Sophia...coincidência?
Bejokotones
Apanhei boleia da Lagartinha.
É que já não tinha o link.
E como é que o A ver o Mar tinha que regressar? Claro com a Sophia a falar do mar...
Um abraço e uma boa semana
Olá, belo regresso...Espectacular....
Beijos
É tão bom regressar aqui e encontrar poesia que faz revigorar o espírito... A mistura perfeita de imagem e poema...
Beijinhos
Estava a ver que a Sophia nunca mais chegava...
Mas tinha a certeza que apareceria, e voltará!
Beijinho.
Que bom encontrar-te aqui! Beijos minha querida Isabel
e semprfe o mar, o nosso mar, de norte a sul e outros mares, mas sempre o mar!
lindo como sempre, ler sophia...
beijinhosssssssssssmilessssssssssss
maravilhozo ver essas pessoas falando escrevendo tudo quanto e belo. adorei boa semana.
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