Ninguém sabia de que maio vinham
ninguém, ninguém para que maio iam.
E as mãos que de se dar não se continham
as mãos que mão a mão se repartiam.
Até aí os filósofos só tinham
interpretado o ser e a palavra.
Ninguém sabia de que maio vinham
rua a rua Paris se desfolhava.
Buscavam outro sentido outra medida
e mais do que mudar eles queriam
dançar no mês de maio a própria vida.
Ninguém sabia como começou
ninguém ninguém para que maio iam
de repente Paris era Rimbaud
ninguém, ninguém para que maio iam.
E as mãos que de se dar não se continham
as mãos que mão a mão se repartiam.
Até aí os filósofos só tinham
interpretado o ser e a palavra.
Ninguém sabia de que maio vinham
rua a rua Paris se desfolhava.
Buscavam outro sentido outra medida
e mais do que mudar eles queriam
dançar no mês de maio a própria vida.
Ninguém sabia como começou
ninguém ninguém para que maio iam
de repente Paris era Rimbaud
Manuel Alegre