segunda-feira, 5 de maio de 2008

Maio de 68


A Universidade de Nanterre fora criada em 1965 para acolher os estudantes que, por várias razões, não haviam entrado nas escolas superiores tradicionais Em 23 de Março de 1968, descontentes com a disciplina rígida, os currículos escolares e a estrutura académica conservadora, os estudantes de Paris organizaram protestos e boicotaram as aulas. A polícia, usando bastões e gás lacrimogéneo, atacou os estudantes que ocupavam a Sorbonne e realizou prisões em massa. Em 3 de Maio de 1968 a Sorbone foi ocupada pelos alunos como resposta ao encerramento da Universidade de Nanterre pelas autoridades francesas, no dia anterior. Daqui resultou uma onda de contestação e ocupações das universidades por toda a França. Atacados brutalmente pela polícia, os estudantes desceram às ruas denunciando não só a brutalidade e a repressão policial, mas também a guerra do Vietname e as políticas imperialistas dos governos francês e americano. A polícia do presidente De Gaulle usou de grande violência para restabelecer a ordem. O protesto estudantil contra o autoritarismo e o anacronismo das Academias rapidamente se transformou, com a adesão dos operários, numa contestação política ao regime gaulista. Estudantes e trabalhadores aderiram às manifestações e estiveram unidos nas greves entretanto desencadeadas ou nas barricadas com que enfrentaram as chamadas forças da ordem. Em 6 de Maio, ocorreu um confronto entre 13 mil jovens e a polícia. Esta atacou lançando bombas de gás lacrimogéneo e os jovens responderam à pedrada. Em 10 de Maio, os estudantes ergueram barricadas nas ruas centrais de Paris que davam acesso ao Quartier Latin, centro universitário da cidade. A maior batalha entre a polícia e os manifestantes deu-se nesta área e ficou a ser conhecida pela “Noite das barricadas”. Em 13 de Maio deu-se a primeira manifestação conjunta de estudantes e trabalhadores. Mais de um milhão de pessoas aderiu a uma greve geral e marchou pelas ruas de Paris em protesto contra as acções policiais dos dias anteriores. Em 17 de Maio, mais 200 000 trabalhadores entraram em greve. Nos dias que se seguiram, o número de trabalhadores que aderiu à primeira greve geral na História da França foi aumentando. 11 milhões de trabalhadores envolveram-se numa greve que durou mais de 2 semanas.
Em 24 de Maio, o presidente De Gaulle anunciou que o governo levaria a cabo as reformas pedidas pelos estudantes e garantiu um aumento salarial significativo para os trabalhadores grevistas. Enquanto isso, em Grenelle, delegados governamentais negociavam com os sindicatos uma série de melhorias sociais para pôr fim à greve geral dos trabalhadores e assim poder afastá-los dos estudantes. Em 29 de Maio, o general De Gaulle viajou até às bases francesas na Alemanha para obter apoio do general Massu para uma intervenção militar em Paris. A situação foi controlada nos finais de Maio, com uma violenta repressão de que resultou mais de milhão e meio de feridos. Em 30 de Maio, uma manifestação de cerca de 1 milhão de conservadores, a chamada “maioria silenciosa”, marchou em Paris contra a greve geral e as reivindicações dos estudantes. De Gaulle propôs uma solução eleitoral e graças a ela obteve uma significativa vitória nas eleições de 27 de Junho. Os gaullistas acabaram por aumentar a sua maioria. A partir de então, o movimento estudantil enfraqueceu. Mas o governo de De Gaulle, abalado por este movimento, acabou por cair. Em 27 de Abril de 1969 o general De Gaulle renunciou à presidência da República, depois de tê-la ocupado durante dez anos. Os acontecimentos de Paris fizeram parte de um movimento mais alargado de contestação que ocorreu em vários países europeus (Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Suíça, Dinamarca, Espanha, Reino Unido, Polónia) e americanos (México, Argentina e Chile). Governos fascistas foram derrubados em Portugal e em Espanha, juntamente com a ditadura militar na Grécia. Em Inglaterra, uma greve de mineiros derrubou o Governo. Nos Estados Unidos, o presidente Nixon foi obrigado a renunciar e , aí, cresceu um grande movimento de oposição à guerra no Vietname, encabeçada pelos movimentos Hippie.


58 comentários:

Agulheta disse...

Sophia.
Bom amiga super bom,pelas fotos informativas,e pelas palavras escritas,nós aqui nesta altura sabiamos pouco,só se alguem viesse de fora e nos dar a noticia.
Beijinho de amizade e para tua linda

Isamar disse...

Agulheta

Aqui, amiga, vivíamos uma ditadura terrível,a guerra colonial, a censura prévia filtrava as notícias...
Tempos que não podemos esquecer.

Beijinhos

Anónimo disse...

Que as Vitórias em Liberdade nunca nos sejam retiradas. Este movimento acelerou o processo... Sim, Liberdade!
Kiss neste Maio de Luta

Isamar disse...

Ludo,miguito!

Não as deixemos cair no esquecimento. Saibamos transmitir aos nossos filhos e netos o passado recente tão injusto que muitos conhecemos.

Beijinhossss

Filoxera disse...

Os franceses foram empreendedores revolucionários em diversas ocasiões da História. Esta foi uma delas.
É bom lembrar.
Beijos.

Isamar disse...

Filoxera, Amiga!

A França esteve na vanguarda de muitos movimentos.É verdade.

Beijinhos! Muitos!

Obrigada!

Elvira Carvalho disse...

Muito bom este post.
Nesta data eu não sabia nada do que se passava. Em Angola, a acompanhar o marido que era militar, sem conhecer ninguém a não ser os amigos do marido e suas esposas, só ouvia-mos a cantilena de defesa da Pátria que era passada aos militares, na guerra colonial.
Um abraço

lagartinha disse...

Vim retribuir e agradecer a visita.
Cada vez gosto mais da Blogosfera e do que podemos aprender. Felizmente ainda não era nascida nesta época e quando se deu o 25 de Abril de 74 tinha uns míseros 12 anos. Em minha casa nunca houve ideologias políticas de qualquer espécie,pelo que só me apercebi do significado da mudança de regime já crescidita e quando um Professor me disse ao ver-me a ler um livro, salvo erro de Aquilino Ribeiro, que se fosse há uns anos atrás, não o poderia ler.

Na verdade, na época, a influência do 25 de Abril na minha vida, foi o facto de ter dispensado de exame a matemática quando deveria ter chumbado.
Um beijo da
Ana Lagartinha Silva

Fernando Santos (Chana) disse...

Cara amiga, Abril Sempre !!

Maria disse...

O Maio de 68 entrou definitivamente nas nossas vidas. Marcou a nossa geração. E foi tão bom senti-lo também por cá.....
Obrigada, Isabel.

Beijinhos

bettips disse...

Perfeita, a imagem do tempo, a sintonia. É bom visitar a memória para que se saiba, RECONHEÇA.
Para que não mais. E se os ecos chegarem que os saibamos reconhecer em nós.
Bjinho

Jorge P. Guedes disse...

Querida amiga, as minhas desculpas por só hoje aparecer, e tarde!

Ora bem, fazes um belo resumo, bem documentado, dos acontecimentos de Maio 68, como ficaram conhecidos.

Segundo penso, a história completa deste movimento revolucionário, talvez o maior do séc.XX, dificilmente estará feita.
Não foram apenas os universitários nas ruas, também as escolas secundárias aderiram em massa.
Os operários que fizeram greves e ocuaram fábricas chegaram ao número impressionante de 10 milhões, cerca de 2/3 do total de operários franceses.
Não foi uma movimento sectorial, mas levou aque não fossem conhecidas limitações de rdem étnica, social, etária ou política.
De Gaulle viu-se mesmo aflito e chegou acriar um centro de oprrações para lidar com a crise crescente e a refugiar-se mesmo numa base aérea na Alemanha.
E depois, quando tudo parecia perdido para o governo francês, os operários, inopinadamente, regressaram ao trabalho seguindo indicações de uma central sindical francesa e do PCF, o partido comunista francês de tendências estalinistas.
Estranho comportamento o dessas forças ditas de esquerda.
A verdade é que de Gaulle ressurgiu mais revigorizado e tudo parece ter voltado ao "normal".

Quanto às influências em outros países, não podemos esquecer a Jugoslávia, onde milhares de estudantes tentaram ocupar as universidades; a Polónia onde intelectuais e estudantes protestaram, em Março, contra a proibição de uma peça de teatro considerada anti-soviética, tendo as suas greves sido reprimidas violentamente; e sobretudo a antiga Checoslováquia, com Dubcek a introduzir uma tímida liberdade, falando de um "socialismo humano", naquela "Primavera de Praga" à qual, poucos meses depois, os tanques do Pacto de Varsóvia puseram fim.

Esperança de uma geração, o Maio de 68 marcou fundamentalmente o começo do fim do passadismo e do conservadorismo mais autoritário de alguns regimes europeus.
Será escessivo, em minha opinião, afirmar-se que terminou com os regimes de Espanha, Portugal e Grécia. Mas que ajudou, sim, ajudou muito!
Em Portugal, o que em minha opinião marcou decisivamente o canto do cisne do salazarismo/marcelismo foi a guerra do ultramar e a acção empreendida por um punhado de homens das Forças Armadas, a que se seguiu um apoio popular impossível de conter pelos fiéis ao regime que, antes, se assustaram e capitularam como ratos encurralados.

Desculpa o alongar do comentário, mas tu puxaste por mim! rrsss...

Um estimado abraço, companheira.
Jorge P.G.

Maria Clarinda disse...

Excelente relembrar...Uma bandeira que nos ia dando força para gritarmos também. Lindo o teu recordar!!!!Jinhos

Elvira Carvalho disse...

Passei por aqui. E fiquei surpreendida com o sumiço dos outros dois blogues. Em reconstrução?
Um abraço

Espaços abertos.. disse...

Maio de 68 foi um dos maiores movimentos de toda a história do sec.XX,um impacto quer político,socilal e económico.
Bjs Zita

Nilson Barcelli disse...

E nada ficou como dantes.
Foi um tempo em que se clamava que era proibido proibir...

Nesse ano, tive que avançar muros para fugir da polícia, por causa de uma reunião onde estávamos a combinar arrancar com uma associação conjunta de estudantes de duas escolas secundárias.

No ano seguinte quase fui parar às listas da PIDE, por arrombamento de porta e derrube de porteiros que impediam o acesso a um espectáculo onde as entradas só eram permitidas a quem tivesse convite, previamente entregues aos filhos da classe dominante.

Dois ou três anos depois quase fui preso por causa de um concerto do Zeca Afonso e outros.

Depois disso, nunca mais fui o mesmo...

Muito oportuno e esclarecedor este teu post. Parabéns.

Bom resto de semana, beijinhos.

São disse...

Como vai longe 1968!!
Abraços.

Isamar disse...

Elvira

Nesse tempo, a censura prévia, como sabes, filtrava as notícias. Estas e outras notícias vinham chegando por amigos que lá se encontravam e por outras vias que escapavam à censura.

Beijinhos

Isamar disse...

Ana Lagartinha

Não eras nascida nesta época? Ou não te lembras destes acontecimentos? Não se falava disto em tua casa, com certeza! Em 1974 tinhas 12 anos!

Vai aparecendo!

Beijinhos vermelhos

Isamar disse...

Fernando, Amigo!

Abril, Maio, cravos,Liberdade...sempre!

Beijinhosssss

Isamar disse...

Maria

E foi tão bom senti-lo florir em Abril em Portugal!

Beijinhossss

Isamar disse...

Bettips

É bom revisitar tempos que a memória não deve perder " de vista".

Beijinhossss

rendadebilros disse...

É sempre bom que alguém recorde... agora parecemos todos pasmados... acomodados...

Beijos.

Isamar disse...

Jorge, Amigo!

Um complemento indispensável com o qual estou completamente de acordo. O poder do General De Gaulle acabou por sair reforçado ao conseguir chegar a um acordo com os operários. O tal velho ditado do " dividir para reinar" acabou por ser verdadeiro. Com os estudantes não havia negociações salariais e o dinheiro, quer queiramos quer não, conta muito. No entanto, estas manifestações, com repercussões por toda a Europa e América, trouxeram de algum modo os ventos de mudança para este cantinho da Europa.

Bem hajas, companheiro!

Beijos

Isamar disse...

Maria Clarinda

E os estudantes portugueses manifestaram-se em 1969 e por mais alguns anos. Depois, floriu Abril.

Beijinhossss

Isamar disse...

Elvira, Amiga!

Os outros dois blogues, por dificuldade de manutenção, sumiram mas os prémios estão guardados. Aparecerão num slide quando o souber fazer.

Beijinhosss

Isamar disse...

Zita

Maio de 68 será sempre um marco do século XX.

Beijinhos

Isamar disse...

nilson barcelli

"Era proibido proibir" "mas não há machado que corte a raiz ao pensamento..." e as medidas castradoras tomadas pelos governos de então foram combatidas com determinação.
Não te arrependas do que fizeste. Nunca! Obrigada, amigo!

Beijos

Isamar disse...

São

Tão longe e tão perto! Maio está aí e os cravos em flor cada vez mais rubros . E as papoilas...

Beijinhos

Bem hajas!

Isamar disse...

Rendinha

Não esqueçamos o passado. Continuemos a construir um futuro livre para os nossos filhos e netos.
A memória encurta com a idade,acomodamo-nos. Não o deixemos.

Beijinhos

Maria Faia disse...

Olá Amiga,

Excelente post este que nos apresentas.
Na verdade, a revolta estudantil parisiense, de Maio de 68, constitui um importante marco da luta pelos direitos da Liberdade e da Igualdade.
Lembro-me que, quando ainda era estudante universitária em Coimbra, assinalávamos sempre a data, nem que fosse somente com uma noite de fado e amena cavaqueira.
Bons e lindos tempos.

Parabéns amiga pela postagem.

Um beijo amigo,

Maria Faia

Isamar disse...

Maria Faia

Amiga,o Maio de 68 foi um marco importante para os estudantes. Lembro-me de o assinalarmos também em Lisboa com cantigas do Zeca Afonso, Ary dos Santos, Francisco Fanhais e outros. Eu sou um bocadinho mais velha do que tu e os riscos que corríamos eram grandes.A PIDE/DGS estava muito activa.
Beijinhossss

Vai passando

Graça Pires disse...

Maio de 68. Um daqueles momentos em que se pensou mudar o mundo. A tua informação está óptima. Naquele tempo não tinhamos, de facto, qualquer informação.
Um beijo.

BlueVelvet disse...

Ainda era muito novinha para me lembrar, mas claro que me tenho informado e o teu post foi muito esclarecedor.
E a canção é linda.
Obrigada.
Enviei-te o teu prémio por mail.
Depois a presento a conta, por entrega ao domicílio:))))
Beijinhos e veludinhos

Espaço do João disse...

Querida Sophiamar.
Vivia nessa altura em Algueirão Mem-martins e, jamais esquecerei o meu rádio portátil aos ouvidos. Momentos difíceis de esquecer; somente esquecidos por aqueles que hoje se encontram bem alcandroados. Como vivia em casa dos meus padrinhos e, eram pessoas que não gostavam de falar em política, bem me diziam:- Não te metas em encrencas, depois não te queixes. Para mim foi ouvidos de mercador, já estava meio enrolado em certos refúgios. Em 1 de Setembro desse mesmo ano casei e, a 7 de Outubro (dia de abertura das aulas )fui trabalhar para Angola ( Diamang ). Deixei minha Jóia grávida e só seis meses depois é que ela foi ter comigo. Ainda hoje sinto arrepios ao lembrar-me de certas e determinadas datas. Agradecido por me enviares o HINO À LIBERDADE. Mesmo assim ainda passaram 8 anos para que esse grito chegasse a Portugal.Tenho presente que ouvi um comentário do Dr. Mário Soares sobre o assunto, na Voz de Marrocos. Já reinava Marcelo Caetano e o meu chefe era o Engº Chaves Rosa,marido da Iva Delgado. Quando me despedi dele, disse-me:- João não vais lá estar por muito tempo isto vai dar um revirálho. Quando regressei fui ter com ele e respondeu-me; se quiseres tens aqui trabalho, eu não te dizia que mais ano menos ano isto acontecia? Felizmente não foi necessário sua ajuda, fui trabalhar para a construção naval e corri quase os cinco continentes. Novas eras , outros tempos... Recebe um carinhoso beijo com votos para que esses tempos não sejam necessários voltarem. João

Papoila disse...

Sophia
Vove este Maio de 68 em pleno apesar da censura as notícias chegavam até cá e as Associações Académicas passam-nas apesar da feroz ditadura que nos governava.
Li e admirei Daniel Cohn Bendit que se destacou neste Maio.
Maio foi LIBERDADE!
Beijos

Isamar disse...

Graça Pires

Nesse tempo a informação era filtrada por um peneiro fino atento à conservação da nossa "feliz ignorância".
Felizmente tudo passou mas mantermo-nos alerta é fundamental.
Beijinhos

Isamar disse...

João, amigo!

Há muito que vinha tomando conhecimento de que não tinhas um comportamento acomodatício nem deixavas que o filtro da censura te mantivesse desinformado. Quando falámos de José Afonso, em Fevereiro, constatei que estava perante um amigo da Liberdade no conceito mais generalizado do termo. Em boa hora te conheci, amigo. Espero e luto para que esses tempos não voltem mais.
Beijinhos

Isamar disse...

Papoila

Daniel Bendit, ainda vivo, foi um símbolo emblemático desse Maio inesquecível. A solidariedade não teve cor, nem língua, nem religião e mostrou que querer e crer tornam-se poder.

As associações académicas iam-nos trazendo notícias que mais ou menos clandestinamente aportavam nas faculdades.

Obrigada, amiga!

Beijinhosss

Isamar disse...

Bluevelvet

Desculpa a ultrapassagem. Já recebi o prémio e assim que souber fazer o slide colocá-los-ei a todos bem à vista.
Obrigada, amiga!
Quanto ao Maio de 68 foi um marco que não pode cair no esquecimento. Os estudantes unidos podem ter sido vencidos mas não foram esquecidos.
E Abril floriu.

Beijinhos

gaivota disse...

muito lindo e de grande valor este teu lembrar desse tempo
quero deixar um beijinho muito grande,
quase a "correr" em colinhos.......

C Valente disse...

Que o mundo tenha muios mais Maios de 68
Saudações amigas

Maria Francisca Sousa da Silva disse...

Olá Sophiamar
Passei por aqui para te deixar um alô, e dizer que gostei do seu cantinho. Vou adicinãlo aos meus favoritos.
Sem dúvida que todas essas lutas foram uma alavanca que acelerou o processo do caminho para a Liberdade!
É pena que as camadas mais jovens não estejam a par do que foram estas lutas, durante tantos e tantos anos!

beijos
Chicailheu

Isamar disse...

Gaivotinha

Deixo-te beijinhos cheiinhos de saudade.
Dá colinhos. Muitosssss. Eles vão agradecer à vóvó.

Bem hajas!

Isamar disse...

Cvalente

Seja bem vindo, amigo.

Que Maio continue a florir nas nossas mentes.

Beijinhossss

Isamar disse...

Francisca

Não consegui entrar no teu blogue. Como é o link?

A Liberdade foi precedida de muitas lutas estudantis. Estas e outras.

Beijinhos

António disse...

Querida Isabel!
Para mim, isto dos blogs já deu o que tinha a dar.
Estou a tratar de publicar o meu primeiro livro (espero que não seja também o último).

Beijinhos

Ana disse...

Pouco sabíamos por cá nessa altura, mas a semente germinou lentamente , até dar cravos em Abril.
Um beijo, amiga.

o escriba disse...

Sophiamar

Muito bom e esclarecedor este seu post.

Tomei a liberdade (como eu gosto desta palavra!) de me linkar ao seu blog por nele encontrar letras somadas de força e amizade.

o meu espaço é
http://somadeletras.blogspot.com

um abraço
Esperança

fa_or disse...

Acho que hoje estamos a precisar que o povo também se levante e saia mais vezes à rua...
Às vezes é preciso virar a mesa.

Beijo

Isamar disse...

António, Querido Amigo!

Estás a tratar do teu 1ºlivro? Parabéns, amigo! Há quanto tempo espero por ele!

Do blog, não desistas, por favor!

Beijinhos mil

Isamar disse...

Ana, Querida Amiga!

Apesar de se saber pouco, uma verdade incontestável, conseguimos. E o nosso mar tomou outra cor. E os cravos floriram.

Beijinhosss mil

Isamar disse...

Escriba Esperança

Irei ao teu blogue. És livre de me linkar.

Também irei fazer o mesmo.

Beijinhossss mil

Isamar disse...

maf ram

Faz falta continuar a avisar a malta...do que faz falta.

Mil beijinhos

Isamar disse...

O Escriba

Voltei para te pedir que abras os comentários no teu blogue. Os teus posts são fantásticos.

Beijinhos

Lana disse...

Krida Sophiamar,
o meu blog ficou encantado, bem como eu, pela tua visita. É um blog simples, mas não simplista, como diria Einstein, pois basta estar com atenção para perceber que nem tudo o que parece é ... fala de emoções e de percepção, e emcontro nele um escape para o dia a dia sério mas também divertido.
Conto com a tua presença, que me fez vir até ti e que, logo no primeiro encontro, me esmagou de agradável surpresa pela seriedade, musicalidade e assertividade do mesmo.
Voltarei com muito gosto, mesmo que passe algum tempo pois com viagens, nem sempre é fácil, nas 24 horas que tem o dia, entrar no mundo dos blogs.
1 sorriso muito luminoso e até breve.
Lana

Isamar disse...

lana

Foi com muito gosto que aqui te vi entrar. Gostei do teu blogue. Sê bem vinda a este espaço onde pretendo que todos se sintam bem.

Beijinhos

Eremit@ disse...

E a menina não se tenta com o nosso Jogo das 12 Palavras? ainda tem tempo para esta edição...
li os dois posts, este e o último, e foi muito bom teres trazido aqui uma resenha da Comuna de Paris.
Há tanta coisa importante da história da nossa civilização que se perde...
E Maio de 68 foi um vento, tipo brisa perfumada por todas as flores da Primavera - da VIDA - que passou, deixou marcas que se vão esbatendo porque aos poderes não interessam. A quem o viveu fica a memória e a certeza de que é possível. Maio de 68, 25 de Abril, datas de um passado que pode(m) moldar o futuro. Assim a humanidade o queira.
Fraterno abraço