quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Amor Amado



Assim como os poentes
São rubros e as rosas,
Tão vivo é o meu amor por ti.
Com essa força atravesso
Todas as tempestades
E descubro em cada momento
A fonte da alegria.
No silêncio repito
O teu nome como um bálsamo
E sei que tu o meu repetes
como um apelo.
E o apelo não é vão
Pois com ele me dás as estradas
E os atalhos para chegar a ti.
Ao teu encontro vou
Com as rosas de Maio
Com as cerejas de Junho
Com as uvas de Setembro
E cada mês me dá para te levar
a sua novidade
Pois o amor faz novas todas as coisas.
Quando te não vejo vejo-te em todo o lado
E oiço-te em todas as vozes
Tu que és a única voz.
Em ti me refaço e me transformo
E fluo para ti como um grande rio
Na certeza de ti, que és o meu (a)mar.

Maria Teresa Dias Furtado

13 comentários:

o escriba disse...

Isabel

Amiga, vejo que limpaste o teu espaço, ou é do meu servidor? Estás em arrumações,é?

Este poema de Amor é belíssimo!Um pouco triste e sofrido, mas não deverão ser assim as coisas do amor?

bjinhos
Esperança

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá cara amiga, muito belo poema de amor...Espectacular...
Beijos

lagartinha disse...

Passei para deixar uma beijoca antes da deita. Dia compriiiiiido o de hoje!
Estou a começar a gostar um pouco mais de poesia...
bjs

Elvira Carvalho disse...

Gostei do poema. Mas o que aconteceu ao corpo do blog?
Amiga já mandei aquilo por mail. Recebeu? E a mão está melhor?
Um abraço

João Roque disse...

Também não entendo o desaparecimento dos posts; só este e mais nenhum...
Beijinhos.

O Profeta disse...

Tá sentido...tão verdade na beleza...


Doce beijo

jo ra tone disse...

Isabel
Assim como te sentes feliz,como o poema que apresentas
Também os que estão ao teu redor, deverão estar,
Lindo
Beijinho

Teresa Durães disse...

o amor...

Graça Pires disse...

"o amor faz novas todas as coisas".
Belo este poema da Maria Teresa Dias Furtado.
Um beijo para ti.

gaivota disse...

amar o mar, amar o verbo, amor só por si,
estás um pouco "despida" sem os posts anteriores...
mas também quero e sempre (a)mar
cada vez mais lindo mais pessoal mais único...
o meu mar, espraiado no areal que o acolhe e feito um cão a galgar o paredão...
beijinhosssssssssssssssssss

Jorge P. Guedes disse...

OLÁ!

VÊ lá como ando "por fora" do que se passa com professores da fac. Letras, pois creio que aTeresa ainda por lá anda na sua Literatura Alemã, em que se especializou.

Não gosto particularmente de poemas ao amor, não sei se já te apercebeste.
Encontro neste uma mensagem bonita, a de que a renovação de nós próprios se faz pelo amor.
De resto, algumas imagens poéticas parecem-me um pouco gastas (as cerejas não são tradicionalmente de Maio?), mas quem sou eu para fazer uma exegese do poema? Conta apenas o meu gosto.

Um abraço para ti.

Jorge P. Guedes disse...

ISABEL:

Estranhei que apenas tenhas deixado o último número à vista, mas terás por certo as tuas razões.

A mão está melhor?

Abraço e força!

Filoxera disse...

Que bom, haver amores inspiradores...
Beijinhos.